AS SETE MARAVILHAS DA CHINA
MOSTEIRO SUSPENSO DE XUAN KONG SI
Localizado na província de Shanxi, na China, em cima da montanha Hengshan, temos o mosteiro suspenso deXuan Kong Si. O templo, datado de 491d.C., chama a atenção pelos seus alicerces, construídos com pilares de madeira fincados em plena rocha. A razão de a obra permanecer intacta em meio as pedras, por mais de 1.500 anos, está em sua localização: nas partes côncavas, que protegem o local da chuva, neve e inundações. A construção é composta por diversos pavilhões, cerca de 40 salas, que se misturam a pontes, escadas e passagens superestreitas. Dentro de Xuan Kong Si há mais de 80 estátuas de bronze, ferro fundido e barro, e dezenas de esculturas de pedra. São peças de diferentes dinastias, vistas por milhares de turistas que visitam a cidade todos os anos. Confira as imagens.
MONTE WUDANG
Chang San Feng (ou Zhang Sanfeng) é um quase mitológico monge
taoista chinês que muitos acreditam ter conquistado a
imortalidade.
Grande parte do material escrito sobre ele tem um caráter mítico, contraditório ou até mesmo suspeito. Por exemplo, segundo diferentes autores, ele teria nascido no ano de
960,
1247 ou
1279. Nas lendas, ele costuma ser associado aos monastérios taoistas das
montanhas Wudang, na província de
Hubei.
Dizem que seu nome antes de se tornar um taoista era 張君寶.
A este herói , se atribui a origem dos conceitos de neijia, de arte marcial interna e, mais especificamente, do tai chi chuan.A concepção do Tai Chi Chuan
Segundo uma das histórias registradas sobre este mestre, Chang Sangfeng vivia num templo taoista do monte Wudang, onde já havia desenvolvido uma forma de arte marcial conhecida como Os trinta e dois estilos do punho longo de Wudang.
Nessa observação, constatou como a
flexibilidade pode se sobrepor à
rigidez. Compreendendo como esta alternância entre o
Yin e o
Yang presente nos
ciclos da
natureza podem ser integradas às práticas de movimentos, concebeu, assim, a base da arte marcial que depois passou a ser chamada de
tai chi chuan.
As linhagens de
tai chi chuan que atribuem a criação de sua arte a esse mestre tradicionalmente celebram seu aniversário no nono dia do terceiro
mês lunar do
calendário chinês. Apesar de não ser uma conversão precisa, a data de
9 de Abril costuma ser adotada em sua homenagem no
calendário ocidental.
GRANDE BUDA DE LESHAN
História
A estátua foi construída na dinastia
Tang. Inicialmente, um monge, chamado
Haitong, que visitava a província de
Sichuan, decidiu construir a estátua. O monge Haitong decidiu construir uma grande estátua para evitar as cheias dos rios. Ele passou a pedir esmola em todo o país. Quando voltou à montanha, ele foi extorquido por um funcionário local. Haitong ficou muito zangado e arrancou seus olhos para proteger o que havia arrecadado. Finalmente, o funcionário saiu e não levou nada. Mas, depois de construir a cabeça da estátua, o monge morreu.
Com os esforços das duas gerações, depois de mais ou menos 90 anos, a construção do ídolo finalmente terminou.
SOLDADOS DE TERRACOTA
Exército de terracota,
Guerreiros de Xian ou ainda
Exército do imperador Qin, é uma coleção de mais de oito mil figuras de
guerreiros e
cavalos em
terracota, em tamanho natural, encontradas próximas do
mausoléu do primeiro imperador da
China. Foram descobertas em
1974, próximas de
Xian.
História
A tumba fica perto de uma pirâmide de terra com 47 metros de altura e 2,18 quilómetros quadrados de área, mas ainda não foi devidamente explorada por se temer que a erosão provocada por chuvas possa danificá-la. Planeja-se cobrir a área com um telhado especial, mas até 2007 não foi possível. O complexo do mausoléu foi construído para servir como um palácio ou corte imperial. É dividido em vários ambientes, salas e outras estruturas e cercado por uma muralha com diversos portões. Seria protegido por um exército de soldados em terracota guardados nas proximidades, mas os restos de muitos artesãos e suas ferramentas foram encontrados, o que faz acreditar que tenham sido enterrados com o imperador para impedir que revelassem as riquezas ou as entradas aos salteadores.As imagens em terracota foram enterradas junto ao
mausoléu do primeiro imperador,
Qin Shihuang em c. 259-210 a.C. e foram descobertas em março de
1974 por
agricultores locais que escavavam um
poço de
água a
leste do monte
Lishan, uma elevação de terra feita por mãos humanas e que contém a
necrópole do primeiro imperador da
dinastia Qin. A construção desse
mausoléu começou em
246 a.C. e acredita-se que 700.000 trabalhadores e artesãos levaram 38 anos para a completar. De acordo com o historiador
Sima Qian, na obra
Registros do Historiador (c. 100 a.C.), o
imperador foi enterrado em 210 a.C. juntamente com grandes
tesouros e objetos artísticos, bem como com uma réplica do mundo onde pedras preciosas representavam os astros,
pérolas os planetas e lagos de
mercúrio representavam os
mares. Pesquisas recentes detectaram altos índices de
mercúrio no solo, comprovando o historiador.
CIDADE PROIBIDA
A
Cidade Proibida (
chinês: 紫禁城;
pinyin:
zǐ jìn chéng; literalmente "Cidade Proibida Púrpura"), foi o
palácio imperial da
China desde meados da
Dinastia Ming até ao fim da
Dinastia Qing. Fica localizada no centro da antiga cidade de
Pequim, acolhendo actualmente o "Palácio Museu". Durante quase cinco séculos serviu como residência do
Imperador e do seu pessoal doméstico, sendo o centro cerimonial e político do governo chinês.
O título de Cidade Proibida surgiu pelo facto de somente o imperador, sua família e empregados especiais tinham a permissão para entrar no conjunto de prédios do palácio. Trata-se de uma cidade dentro de outra cidade. Sede de um governo burocrático que comandou o império mais populoso da Terra, é o maior palácio do planeta, cujos rumores sempre apontavam a existência de 9.999 divisões. Durante séculos, apenas a família do imperador, além dos oficiais e empregados mais graduados tinham permissão de entrar no local. Qualquer outra pessoa que ousasse atravessar seus portões sem a devida autorização, era sujeita a uma execução sumária e dolorosa.
Construído entre 1406 e 1420, o complexo consiste em 980 edifícios sobreviventes, com 8.707 secções de salas
[1] e cobre 720.000 metros quadrados. O complexo exemplifica a
arquitectura palaciana tradicional chinesa,
[2] tendo exercido influências culturais e arquitectónicas desenvolvidas na
Ásia Oriental e um pouco por todo o lado. A Cidade Proibida foi declarada
Património Mundial da Humanidade em 1987,
[2]estando listado pela
UNESCO como a maior colecção de antigas estruturas de madeira preservadas no mundo.
No século XX, a Cidade Proibida sofreu uma transformação extraordinária. O século começou com o fim de uma
dinastia e a expulsão do último imperador,
Puyi. A sua queda em 1912 marcou o fim de séculos de imperialismo e 500 anos da Cidade Proibida como capital do
Império Chinês. O palácio foi aberto como museu em 1925, mas sofreu com a
ofensiva japonesa em 1931, quando cerca de 19 mil caixas contendo artefatos foram retiradas da Cidade Proibida. Os objectos voltaram a Pequim após a
Segunda Guerra Mundial, mas o palácio estava totalmente degradado. O trabalho de recuperação começou em 1950. Notáveis e inesperadas descobertas ainda estão sendo feitas à medida que técnicas antigas são combinadas com a tecnologia moderna para restaurar um dos palácios mais magníficos da Terra.
TEMPLO DE SHIBAOZHAI
O templo de Shibaozhai exemplifica a ilimitada capacidade humana de transformar os sonhos em realidade. Construído sem um único prego, este milagre arquitetônico é um símbolo da habilidade de seus engenheiros.
Shibaozhai (
chinês simplificado :
石宝寨; tradicional chinesa :
石宝寨; pinyin : Shi
bǎo zhai, literalmente "pedra preciosa Fortress") é uma
colina na margem do
rio Yangtze (Chang Jiang) em
Zhong County ,
Chongqing ,
China . Esta colina rochosa e escarpada tem lados muito íngremes e é cerca de 200 metros (700 pés) de altura. No lado do rio do morro é um pavilhão vermelho de nove andares que se encosta ao lado do morro proporcionando uma passagem para o templo no topo da colina. A entrada amarela na base do pavilhão fornece uma entrada.
No topo da Shibaozhai é uma sala de três andares dedicados a Manjusri construído durante o reinado do Imperador Xianfeng (1850-1861), chamado de Pavilhão de Purple Rain. No ano de 1819, o pavilhão de nove andares foi construído ao lado do penhasco para ajudar as pessoas em chegar ao topo da colina. Antes da construção do pavilhão, os visitantes do templo foram içadas até o topo usando um sistema de correntes. Em 1956, mais três histórias foram adicionados no topo da estrutura.
A GRANDE MURALHA
A Grande Muralha consiste de diversas
muralhas, construídas durante várias
dinastias ao longo de aproximadamente dois
milênios (começou no ano 221 a.C com término no século XV, durante a Dinastia Ming). Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração
turística.
História
Qin Shihuang, primeiro imperador chinês - Dinastia Chin.
Os chineses erguiam muros para se proteger de invasões dos povos ao norte. As primeiras construções surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao unir sete reinos em um país, o imperador
Qin Shihuang (259-210 a.C. -
Dinastia Chin) começou a unificar a muralha, aproveitando as inumeras fortificações construídas por reinos anteriores. Com aproximadamente três mil
quilômetros de extensão à época, foi ampliada nas dinastias seguintes.
Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações
políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da
Dinastia Han ao poder, por volta de
206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos
séculos até o seu esplendor na
Dinastia Ming, por volta do
século XV, quando adquiriu os atuais aspectos e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros. Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a
mão de obra de cerca de um milhão de
operários (até 80% teriam perecido durante a sua construção, por causa da má alimentação e do frio), entre
soldados,
camponesese prisioneiros.
A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de
mongóis, xiambeis e outros povos, que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do
século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada a partir de 1664, com a expansão chinesa na direção norte na
Dinastia Qing.
No
século XX, na
década de 1980,
Deng Xiaoping deu prioridade à
Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos. Porém, a requalificação do monumento como atração turística
turismo sem normas para a sua utilização adequada, aliada à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a
Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado
cimento moderno sobre uma estrutura de pedra
argamassada, que levou ao desabamento de uma
torre de seiscentos e trinta anos), geraram várias críticas por parte dos preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.