terça-feira, 16 de abril de 2013

Cavernas de Ajanta - Índia

CAVERNAS DE AJANTA






Ajanta é um conjunto de cavernas com pinturas rupestres de inspiração budista em Maharashtra (Índia) que remontam ao século II a.C.. As grutas, comissionadas pelos Vakatatas, são um testemunho sem interrupção da história religiosa do budismo, durante um período de 700 anos.
No século XVII, o Budismo começou a desaparecer, e lentamente Ajanta foi esquecida. As grutas foram redescobertas por um oficial daCompanhia das Índias Orientais em 1819, depois de vários séculos. Intrigado pelo visual de uma formação fora do comum, o seu grupo aventurou-se a ir mais baixo para descobrir Ajanta. Desde então tem havido muitos esforços de restauração para conservar as grutas especialmente as pinturas.
Através de Ajanta nós podemos aprender sobre as várias facetas da vida antiga na Índia – desde o traje do povo, o trabalho artístico dos artesãos e as crenças religiosas daquela época até à posição política e económica dos governantes.
Hoje, as grutas de Ajanta são um dos principais destinos turísticos da Índia e foram declaradas Património Mundial da Unesco em 1983.













  • A pouco mais de duas horas da antiga cidade de Aurangabad se situam as famosas Cavernas de Ajanta, trinta e duas grutas que não são de todo naturais mas que foram talhadas nas colinas a milhares de anos por trabalhadores que apenas utilizaram cinzéis e martelos. Esculpidas na rocha vulcânica de basalto, os artesãos foram meticulosamente cinzelando pouco a pouco a rocha, Talhando as colunas em lugares estratégicos e criando vários quartos dentro da rocha. As paredes e os tetos foram maravilhosamente decorados e com aplicações de gesso criaram pinturas coloridas.
  • Vista geral do lugar
  • A maioria das pinturas tem mais de 1500 anos. Dez séculos antes do nascimento de Miguel Ângelo, de Leonardo da Vinci e do renascimento europeu, esses artistas desconhecidos já sabiam como descrever a perspectiva, a profundidade e o realismo em suas pinturas. As expressões e emoções capturadas nos rostos das pintura, são tão reais que hoje, depois de vários séculos, podem ser admirados.
 A caverna mais antiga remonta ao século II antes de Cristo . Algumas delas são Viharas ou monastérios, grandes câmaras com quartos pequenos que conduziam para fora da sala principal e era onde viviam os monges. Alguns destes quartos tem camas de pedra talhada, com uma almofada na qual o monge podia descansar sua cabeça.

 O resto das cavernas são Chaityas ou templos, muito similares as catedrais cristãs, com tetos abobodados e com vigas de madeira que se cruzam em nervuras, com pilares de pedras decorados, e na nave central (onde uma igreja cristã teria seu altar) uma grande estátua de Buda. Há que se recordar que estes templos de pedra foram talhados muitos séculos antes das catedrais cristãs, o que pode levar a especular se não foram estas cavernas a inspiração para os grandes arquitetos da Idade Média, e não os templos clássicos gregos e romanos.
  •  É surpreendente pensar que, os grandes mestres que criaram estas maravilhas, 
  • só contavam com pequenas ferramentas de trabalho. Ainda assim nos legaram algo universal, mágico, e que hoje podemos contemplar. Os séculos parecem pequenas gotas de água nas Paredes destas cavernas.





















segunda-feira, 18 de março de 2013

NEFERTITE - A MAIS BELA RAINHA DO EGITO

Nefertiti (c. 1380 - 1345 a.C.) foi uma rainha da XVIII dinastia do Antigo Egipto, esposa principal do faraó Amen-hotep IV, mais conhecido comoAkhenaton.


Ficheiro:Nefertiti 30-01-2006.jpg


Raízes familiares

As origens familiares de Nefertiti são pouco claras. O seu nome significa "a mais Bela chegou", o que levou muitos investigadores a considerarem que Nefertiti teria uma origem estrangeira, tendo sido identificada por alguns autores como Tadukhipa, uma princesa do Império Mitanni (império que existiu no que é hoje a região oriental da Turquia), filha do rei Tushratta. Sabe-se que durante o reinado de Amen-hotep III chegaram ao Egito cerca de trezentas mulheres de Mitanni para integrar o harém do rei, num gesto de amizade daquele império para com o Egito; Nefertiti pode ter sido uma dessas mulheres, que adotou um nome egípcio e os costumes do país.
Contudo, nos últimos tempos tem vingado a hipótese de Nefertiti ser egípcia, filha de Ay, alto funcionário egípcio responsável pelo corpo de carros de guerra que chegaria a ser faraó após a morte de Tutankhamon. Aye era irmão da rainha Tié, esposa principal do rei Amen-hotep III, o pai de Akhenaton; esta hipótese faria do marido de Nefertiti o seu primo. Sabe-se que a família de Aye era oriunda de Akhmin e que este tinha tido uma esposa que faleceu (provavelmente a mãe de Nefertiti durante o parto), tendo casado com a dama Tié.
De igual forma o nome Nefertiti, embora não fosse comum no Egito, tinha um alusão teológica relacionada com a deusa Hathor, sendo aplicado à esposa real durante a celebração da festa Sed do rei (uma festa celebrada quando este completava trinta anos de reinado).

Ficheiro:Egypte louvre 173.jpg
Akhenaton e Nefertiti

Casamento com Amen-hotep


Não se sabe que idade teria Nefertiti quando casou com Amen-hotep (o futuro Akhenaton). A idade média de casamento para as mulheres no Antigo Egipto eram os treze anos e para os homens os dezoito. É provável que tenha casado com Amen-hotep pouco tempo antes deste se tornar rei.
O seu marido não estava destinado a ser rei. Devido à morte do herdeiro, o filho mais velho de Amen-hotep III, Tutmés, Amen-hotep ocupou o lugar destinado ao irmão. Alguns autores defendem uma co-regência entre Amen-hotep III e Amen-hotep IV, mas a questão está longe de ser pacífica no meio egiptológico. A prática das co-regência era uma forma do rei preparar uma sucessão sem problemas, associando um filho ao poder alguns anos da sua morte.
Nos primeiros anos do reinado de Amen-hotep começaram a preparar-se as mudanças religiosas que culminariam na doutrina chamada de "atonismo" (dado ao facto do deus Aton ocupar nela uma posição central). Amen-hotep ordenou a construção de quatro templos dedicados a Aton junto ao templo de Amon em Karnak, o que seria talvez uma tentativa por parte do faraó de fundir os cultos dos dois deuses. Num desses templos, de nome Hutbenben (Casa da pedra Benben), Nefertiti aparece representada como a única oficiante do culto, acompanhada de uma filha, Meketaton. Esta cena pode ser datada do quarto ano do reinado, o que é revelador da importância religiosa desempenhada pela rainha desde o início do reinado do seu esposo.
No ano quinto do reinado, Amen-hotep IV decidiu mudar o seu nome para Akhenaton, tendo Nefertiti colocado diante do seu nome de nascimento o nome Nefernefernuaton, "perfeita é a perfeição de Aton". Nefertiti passou a partir de então a ser representada com a coroa azul, em vez do toucado constituído por duas plumas e um disco solar, habitual nas rainhas egípcias.
Durante algum tempo defendeu-se que Akhenaton teria introduzido pela primeira vez na história do mundo o conceito do monoteísmo, impondo às classes sacerdotais e populares o conceito de um só deus, o deus do sol, onde o disco solar representava o deus sol que regia sobre tudo na face da terra. Hoje em dia porém considera-se que seria um henoteísmo exacerbado. Os muitos templos que celebravam os deuses tradicionais do Egito foram todos rededicados pelo rei ao novo deus por ele imposto. Especula-se que esta pequena revolução, entre outros possíveis objetivos, possa ter servido para consolidar e engrandecer ainda mais o poder e importância do faraó. Após o reinado de Akhenaton, o Egito antigo voltaria às suas práticas religiosas politeístas.

Nefertiti em Akhetaton

Akhenaton decidiu, igualmente a construção de uma nova capital para o Egito dedicada a Aton, que recebeu o nome de Akhetaton ("O Horizonte de Aton"). A cidade situava-se a meio caminho entre Tebas e Mênfis, sendo o lugar onde se encontram hoje as suas ruínas conhecido como Amarna. A cidade foi inaugurada no oitavo reinado de Akhenaton. Demorando apenas 3 anos para ficar pronta!
Um talatat (bloco de pedra) de Hermópolis (perto de Amarna) mostra a rainha Nefertiti a destruir o inimigo do Egito, personificado por mulheres prisioneiras, numa cena que até então tinha sido reservada aos reis desde os tempos da Paleta de Narmer.


Ficheiro:GD-EG-Caire-Musée066.JPG
Estela que representa a família real.Museu Egípcio do Cairo.

Vida familiar

Nefertiti teve seis filhas com Akhenaton: Meritaton, Meketaton, Ankhesenpaaton, Neferneferuaton, Neferneferuré e Setepenré. Pensa-se que as três primeiras filhas nasceram em Tebas antes do sexto ano de reinado e as três últimas em Akhetaton entre o sexto e o nono ano de reinado.
A segunda filha do casal, Meketaton, faleceu pouco antes do décimo segundo ano de reinado, como mostra uma cena que representa Akhenaton e Nefertiti a chorar diante do leito de morte da filha, essa filha teria morrido afogada. Durante o reinado de Akhenaton espalhou-se por todo Egypto uma peste, além de um surto de malária, conhecido na época como "doença mágica" que matou 3 filhas do casal, além de quase ceifar a vida de Tuthankamon.
A família real é representada em várias estelas em cena de intimidade familiar, com Nefertiti a amamentar uma filha ou com o casal a brincar com estas enquanto recebe os raios de Aton, que terminam em mãos com o símbolo do ankh. Trata-se de representações até então não presentes na arte egípcia.


Ficheiro:Ägyptischer Maler um 1360 v. Chr. 002.jpg
Duas filhas de Nefertiti. Fragmento de uma pintura mural de Amarna c. 1360 a.C.Ashmolean Museum

Um aspecto que gera alguma perplexidade nestas representações são os crânios alongados dos membros da família real. Akhenaton, por exemplo, surge em estátuas e relevos como um homem muito diferente da norma e representado fora dos padrões rígidos da cultura milenar da época, exibindo femininos e andróginos, com uma cintura fina, porém com quadris largos e coxas decididamente femininas. Além disso, em várias obras os seus seios são aparentes. A sua face também aparece alongada e com lábios carnudos, femininos e sensuais. Para alguns estas características indicariam que a família sofreria de síndrome de Marfan, enquanto que outros consideram tratar-se de uma mera tendência estética exagerada, que visava criar novos padrões estéticos à semelhança do que tinha acontecido no campo da religião, segundo historiadores, Akhenaton queria mostrar nessas esculturas que somos muito mais que imagens, e pedia para ser retratado dessas formas para escandalizar os co-cidadãos, e também pelo fato de querer mostrar que ele era o "Grande esposo real" de Nefertiti, que assumiu a direção do Egypto como co-regente, deixando Akhenaton livre para ser o sumo sacerdote de Aton, as únicas imagens reais de Akhenaton e Nefertiti foram esculpidas em suas tumbas mortuárias, onde mostram claramente que Nefertiti era a mulher mais bela da época e Akhenaton não tinha os traços dos egípcios conhecidos.
Com Kia, uma esposa secundária, Akhenaton teve dois filhos, Nebnefer, que morreu durante o surto de peste e Tutankhaton que depois que voltou á Tebas foi obrigado a mudar seu nome para Tuthankamon, pois depois da morte de Akhenaton, o Deus Aton, foi proscrito por alguns anos.Kia teria morrido no parto de Tutankhamon, e a mesma serviu apenas para dar a Akhenaton dois filhos homens para continuar o reinado, visto que Nefertiti não conseguia gerar filhos varões.

O desaparecimento da rainha

Nefertiti acompanhou o seu marido lado a lado em seu reinado porém, a certa altura, no ano 12 do reinado de Amen-hotep ela esvanece e não é mais mencionada em qualquer obra comemorativa ou inscrições e parece ter sumido sem deixar quaisquer pistas.
Este desaparecimento foi interpretado inicialmente como uma queda da rainha, que teria deixado de ser a principal amada do faraó, preterida a favor de Kiya. Objectos da rainha encontrados num palácio situado no bairro norte de Amarna sustentam a visão de um afastamento. Hoje em dia considera-se que o mais provável foi o contrário: Kiya foi talvez afastada por uma Nefertiti ciumenta.
Uma hipótese que procura explicar o silêncio das fontes considera que Nefertiti mudou novamente de nome para Ankhetkheperuré Nefernefernuaton. Esta mudança estaria relacionada com a sua ascensão ao estatuto de co-regente. Ainda segundo a mesma hipótese quando Akhenaton faleceu Nefertiti mudou novamente de nome para Ankhetkheperuré Semenkharé e governou como faraó durante cerca de dois anos. Há ainda outra hipótese, como os sacerdotes de Amon não aceitavam o Deus Aton como único do Egito, eles teriam mandado assassinar Nefertiti pois a consideravam o braço direito de Akhenaton, sua morte teria desestabilizado o faraó que tinha em sua figura o apoio indiscutível para o Projeto do "Deus Único" representado por Aton, cerca de dois anos depois, Akhenaton veio a falecer de forma misteriosa, assim, sua filha primogênita com Nefertiti - Meritaton, foi elevada ao estatuto de "grande esposa real". O seu reinado foi curto, pois segundo historiadores, ela, seu marido e outros habitantes de Amarna na época foram assassinados e proscritos. Restando de sangue real apenas, Tuthankamon então com 9 anos e sua outra irmã Ankhesenamon com 11 anos.
Porém, muitos especialistas acreditam que esta pessoa foi um filho de Akhenaton. Já outros egiptólogos, como o professor David O'Oconnor da Universidade de Nova York (New York University), especulam: Poderia se tratar de amor entre iguais, entre dois homens, dadas as características singulares de Akhenaton?

Ficheiro:Nefertiti bust incompleted (ca. 1340BC).jpg
Busto inacabado de Nefertiti

O busto de Nefertiti

6 de Dezembro de 1912 foi encontrado em Amarna o famoso busto da rainha Nefertiti, por vezes também designado como o "busto de Berlim" em função de se encontrar na capital alemã. A descoberta foi da responsabilidade de uma equipe arqueológica da Sociedade Oriental Alemã (Deutsche Orient Gesellchaft) liderada por Ludwig Borchardt (1863-1938). A peça foi encontrada na zona residencial do bairro sul da cidade, na casa e oficina do escultor Tutmés.
O busto de Nefertiti mede 50 cm de altura, tratando-se de uma obra inacabada. A prova encontra-se no olho esquerdo da escultura, que não tem acórnea inscrustrada; Ludwig Borchardt julgou que esta se teria desprendido quando encontrou o busto, mas estudos posteriores revelaram que esta nunca foi colocada para não causar inveja as deusas.
Segundo o costume da época os achados de uma escavação eram partilhados entre o Egito e os detentores da licença de escavação. O busto de Nefertiti acabaria por ser enviado para a Alemanha, onde foi entregue a James Simon, uma dos patrocinadores da expedição. Contudo, a forma como saiu do Egito é pouco clara e alvo de disputas. Atualmente o Egito alega que Borchardt escondeu a peça, versão contraposta à que alega que os responsáveis pelas antiguidades egípcias não deram importantância ao busto, deixando-o partir. Em 1920 a obra foi doada ao Museu Egípcio de Berlim, onde passou a ser exibida a partir de 1923, tornando-se uma das atrações da instituição.
Até então, as representações conhecidas da rainha, mostravam-na com um crânio alongado, sendo a rainha vista como uma mulher que provavelmente sofria de tuberculose. O busto revelou-se determinante na alteração da percepção da rainha, que muitas mulheres dos anos 30 procurariam imitar em bailes de máscaras.
Durante a Segunda Guerra Mundial a Alemanha retirou as peças dos museus de Berlim para colocá-las em abrigos. O busto de Nefertiti foi guardado num abrigo na Turíngia, onde permaneceu até ao fim da guerra até que o exército americano o levou para Wiesbaden. Em 1956 o busto regressou a Berlim Ocidental.

Ficheiro:Nefertiti bust (front).jpg

A alegada múmia de Nefertiti

Em Junho de 2003 a egiptóloga Joanne Fletcher da Universidade de York anunciou que ela e a sua equipe teriam identificado uma múmia como sendo a rainha Nefertiti.
Em 1898 o egiptólogo Victor Loret descobriu o túmulo do rei Amen-hotep II no Vale dos Reis. Como foi o trigésimo quinto túmulo a ser encontrado, este recebeu a designação de "KV35" na moderna egiptologia (King Valley´s 35). Para além da múmia deste rei, encontraram-se onze múmias numa câmara selada do túmulo. Três destas múmias foram deixadas no local, devido ao seu elevado estado de deterioração, tendo as restantes sido levadas para o Museu Egípcio. Duas múmias eram de mulheres e a terceira de um rapaz.
Uma peruca encontrada neste túmulo junto a uma das múmias chamou a atenção de Joanne Fletcher que a identificou com as perucas de estilo núbio utilizadas no tempo de Akhenaton. Para Fletcher, especialista em cabelos, esta peruca foi usada por Nefertiti. Para além disso, o lóbulo da orelha estava furado em dois pontos (uma marca da realeza), com impressões de uma tiara no crânio. A múmia não tinha cabelo o que corresponderia à necessidade de Nefertiti manter o cabelo raspado para poder utilizar a coroa azul e também para proteger-se contra piolhos e o calor do Egito na época retratada.
Contudo, a arcada dentária da múmia estava identificada como sendo de uma mulher de vinte e cinco anos, o que torna pouco provável tratar-se de Nefertiti. Mas, logo depois se reparou outro detalhe interessante, os ossos da múmia estavam juntos e sólidos, o que só pode significar que a múmia tinha entre trinta e trinta e cinco anos, o que de novo levanta a possibilidade desta ser a múmia de Nefertiti.
A misteriosa múmia foi teoricamente golpeada na boca destruindo boa parte de seu rosto. Os ferimentos mostravam que tal golpe foi realizado depois da mumificação, quando possíveis homens teriam entrado na tumba, mas não há uma pista do porque. A explicação para o golpe foi que, na tentativa de apagar Akhenaton da história egípcia, teriam golpeado a rainha na boca, impedindo que seu ka entrasse no pós-vida, como uma vingança.Todas as jóias que a ligavam com a realeza foram roubadas. Mas ainda assim através do raio-X foi possível identificar os famosos 'pinos de Nefer' usados pela rainha Neferititi e também usados na mumificação de membros da família real. O cérebro da múmia também foi preservado, uma característica da décima oitava dinastia(a dinastia em qual Akhenaton governou).
Baseados nos estudos da Dra. Joanne Fletcher, era bastante provável que a múmia fosse de Nefertiti. Com isso, ela conseguiu permissão do governo egípcio para performar um exame de DNA. Infelizmente, o exame mostrou que a múmia não era de Nefertiti, mas sim da irmã dela. As buscas pela múmia de Nefertiti continuam.


segunda-feira, 21 de maio de 2012

AS SETE MARAVILHAS DA CHINA

                                             AS SETE MARAVILHAS DA CHINA





MOSTEIRO SUSPENSO DE XUAN KONG SI

Localizado na província de Shanxi, na China, em cima da montanha Hengshan, temos o mosteiro suspenso deXuan Kong Si. O templo, datado de 491d.C., chama a atenção pelos seus alicerces, construídos com pilares de madeira fincados em plena rocha. A razão de a obra permanecer intacta em meio as pedras, por mais de 1.500 anos, está em sua localização: nas partes côncavas, que protegem o local da chuva, neve e inundações. A construção é composta por diversos pavilhões, cerca de 40 salas, que se misturam a pontes, escadas e passagens superestreitas. Dentro de Xuan Kong Si há mais de 80 estátuas de bronze, ferro fundido e barro, e dezenas de esculturas de pedra. São peças de diferentes dinastias, vistas por milhares de turistas que visitam a cidade todos os anos. Confira as imagens.





MONTE WUDANG

Chang San Feng (ou Zhang Sanfeng) é um quase mitológico monge taoista chinês que muitos acreditam ter conquistado a imortalidade.
Grande parte do material escrito sobre ele tem um caráter mítico, contraditório ou até mesmo suspeito. Por exemplo, segundo diferentes autores, ele teria nascido no ano de 9601247 ou 1279. Nas lendas, ele costuma ser associado aos monastérios taoistas das montanhas Wudang, na província deHubei.
Dizem que seu nome antes de se tornar um taoista era 張君寶.
Seu nome Taoísta em caracteres chinese tradicionais é 張三丰, ou 張三豐. Ambos se escrevem ZhāngSānfēng em pinyin e Chang¹San¹-feng¹ em Wade-Giles

A este herói  , se atribui a origem dos conceitos de neijia, de arte marcial interna e, mais especificamente, do tai chi chuan.A concepção do Tai Chi Chuan

Segundo uma das histórias registradas sobre este mestre, Chang Sangfeng vivia num templo taoista do monte Wudang, onde já havia desenvolvido uma forma de arte marcial conhecida como Os trinta e dois estilos do punho longo de Wudang.
Chang Sangfeng teria criado As treze posturas fundamentais do tai chi ao observar a luta entre um pássaro (segundo algumas versões, um grou) e uma cobra.
Nessa observação, constatou como a flexibilidade pode se sobrepor à rigidez. Compreendendo como esta alternância entre o Yin e o Yang presente nos ciclos da natureza podem ser integradas às práticas de movimentos, concebeu, assim, a base da arte marcial que depois passou a ser chamada de tai chi chuan.
De acordo com documentos relativamente antigos (século XIX) preservados nos arquivos das famílias Yang e Wu, o nome do mestre de Zhang Sanfeng era Xu Xuanping (許宣平), um poetaeremita da dinastia Tang, taoista exímio em tao in.
As linhagens de tai chi chuan que atribuem a criação de sua arte a esse mestre tradicionalmente celebram seu aniversário no nono dia do terceiro mês lunar do calendário chinês. Apesar de não ser uma conversão precisa, a data de 9 de Abril costuma ser adotada em sua homenagem no calendário ocidental.





GRANDE BUDA DE LESHAN

Grande Buda de Leshan é a maior estátua de Buda do mundo, com 71 metros de altura. Situa-se em SichuanChina. Foi declaradoPatrimónio Mundial da Unesco em 1996.
História
A estátua foi construída na dinastia Tang. Inicialmente, um monge, chamado Haitong, que visitava a província de Sichuan, decidiu construir a estátua. O monge Haitong decidiu construir uma grande estátua para evitar as cheias dos rios. Ele passou a pedir esmola em todo o país. Quando voltou à montanha, ele foi extorquido por um funcionário local. Haitong ficou muito zangado e arrancou seus olhos para proteger o que havia arrecadado. Finalmente, o funcionário saiu e não levou nada. Mas, depois de construir a cabeça da estátua, o monge morreu.
Com os esforços das duas gerações, depois de mais ou menos 90 anos, a construção do ídolo finalmente terminou.




SOLDADOS DE TERRACOTA

Exército de terracotaGuerreiros de Xian ou ainda Exército do imperador Qin, é uma coleção de mais de oito mil figuras de guerreiros ecavalos em terracota, em tamanho natural, encontradas próximas do mausoléu do primeiro imperador da China. Foram descobertas em 1974, próximas de Xian.

História

tumba fica perto de uma pirâmide de terra com 47 metros de altura e 2,18 quilómetros quadrados de área, mas ainda não foi devidamente explorada por se temer que a erosão provocada por chuvas possa danificá-la. Planeja-se cobrir a área com um telhado especial, mas até 2007 não foi possível. O complexo do mausoléu foi construído para servir como um palácio ou corte imperial. É dividido em vários ambientes, salas e outras estruturas e cercado por uma muralha com diversos portões. Seria protegido por um exército de soldados em terracota guardados nas proximidades, mas os restos de muitos artesãos e suas ferramentas foram encontrados, o que faz acreditar que tenham sido enterrados com o imperador para impedir que revelassem as riquezas ou as entradas aos salteadores.As imagens em terracota foram enterradas junto ao mausoléu do primeiro imperador, Qin Shihuang em c. 259-210 a.C. e foram descobertas em março de 1974 por agricultores locais que escavavam um poço deágua a leste do monte Lishan, uma elevação de terra feita por mãos humanas e que contém a necrópole do primeiro imperador da dinastia Qin. A construção desse mausoléu começou em 246 a.C. e acredita-se que 700.000 trabalhadores e artesãos levaram 38 anos para a completar. De acordo com o historiador Sima Qian, na obra Registros do Historiador (c. 100 a.C.), o imperador foi enterrado em 210 a.C. juntamente com grandes tesouros e objetos artísticos, bem como com uma réplica do mundo onde pedras preciosas representavam os astros, pérolas os planetas e lagos de mercúrio representavam os mares. Pesquisas recentes detectaram altos índices de mercúrio no solo, comprovando o historiador.




CIDADE PROIBIDA

Cidade Proibida (chinês: 紫禁城; pinyinzǐ jìn chéng; literalmente "Cidade Proibida Púrpura"), foi o palácio imperial da China desde meados daDinastia Ming até ao fim da Dinastia Qing. Fica localizada no centro da antiga cidade de Pequim, acolhendo actualmente o "Palácio Museu". Durante quase cinco séculos serviu como residência do Imperador e do seu pessoal doméstico, sendo o centro cerimonial e político do governo chinês.
O título de Cidade Proibida surgiu pelo facto de somente o imperador, sua família e empregados especiais tinham a permissão para entrar no conjunto de prédios do palácio. Trata-se de uma cidade dentro de outra cidade. Sede de um governo burocrático que comandou o império mais populoso da Terra, é o maior palácio do planeta, cujos rumores sempre apontavam a existência de 9.999 divisões. Durante séculos, apenas a família do imperador, além dos oficiais e empregados mais graduados tinham permissão de entrar no local. Qualquer outra pessoa que ousasse atravessar seus portões sem a devida autorização, era sujeita a uma execução sumária e dolorosa.
Construído entre 1406 e 1420, o complexo consiste em 980 edifícios sobreviventes, com 8.707 secções de salas[1] e cobre 720.000 metros quadrados. O complexo exemplifica a arquitectura palaciana tradicional chinesa,[2] tendo exercido influências culturais e arquitectónicas desenvolvidas na Ásia Oriental e um pouco por todo o lado. A Cidade Proibida foi declarada Património Mundial da Humanidade em 1987,[2]estando listado pela UNESCO como a maior colecção de antigas estruturas de madeira preservadas no mundo.
No século XX, a Cidade Proibida sofreu uma transformação extraordinária. O século começou com o fim de uma dinastia e a expulsão do último imperador, Puyi. A sua queda em 1912 marcou o fim de séculos de imperialismo e 500 anos da Cidade Proibida como capital do Império Chinês. O palácio foi aberto como museu em 1925, mas sofreu com a ofensiva japonesa em 1931, quando cerca de 19 mil caixas contendo artefatos foram retiradas da Cidade Proibida. Os objectos voltaram a Pequim após a Segunda Guerra Mundial, mas o palácio estava totalmente degradado. O trabalho de recuperação começou em 1950. Notáveis e inesperadas descobertas ainda estão sendo feitas à medida que técnicas antigas são combinadas com a tecnologia moderna para restaurar um dos palácios mais magníficos da Terra.





TEMPLO DE SHIBAOZHAI

O templo de Shibaozhai exemplifica a ilimitada capacidade humana de transformar os sonhos em realidade. Construído sem um único prego, este milagre arquitetônico é um símbolo da habilidade de seus engenheiros.

Shibaozhai ( chinês simplificado : 石宝寨; tradicional chinesa : 石宝寨; pinyin : Shi bǎo zhai, literalmente "pedra preciosa Fortress") é uma colina na margem do rio Yangtze (Chang Jiang) em Zhong County , Chongqing , China . Esta colina rochosa e escarpada tem lados muito íngremes e é cerca de 200 metros (700 pés) de altura. No lado do rio do morro é um pavilhão vermelho de nove andares que se encosta ao lado do morro proporcionando uma passagem para o templo no topo da colina. A entrada amarela na base do pavilhão fornece uma entrada.

No topo da Shibaozhai é uma sala de três andares dedicados a Manjusri construído durante o reinado do Imperador Xianfeng (1850-1861), chamado de Pavilhão de Purple Rain. No ano de 1819, o pavilhão de nove andares foi construído ao lado do penhasco para ajudar as pessoas em chegar ao topo da colina. Antes da construção do pavilhão, os visitantes do templo foram içadas até o topo usando um sistema de correntes. Em 1956, mais três histórias foram adicionados no topo da estrutura.




A GRANDE MURALHA


Muralha da China, também conhecida como a Grande Muralha, é uma impressionante estrutura de arquitetura militar construída durante aChina Imperial.
A Grande Muralha consiste de diversas muralhas, construídas durante várias dinastias ao longo de aproximadamente dois milênios (começou no ano 221 a.C com término no século XV, durante a Dinastia Ming). Se, no passado, a sua função foi essencialmente defensiva, no presente constitui um símbolo da China e uma procurada atração turística.
As suas diferentes partes distribuem-se entre: o Mar Amarelo (litoral Nordeste da China), o deserto de Góbi e, a Mongólia (a Noroeste).

História

Qin Shihuang, primeiro imperador chinês - Dinastia Chin.
Os chineses erguiam muros para se proteger de invasões dos povos ao norte. As primeiras construções surgiram antes da unificação do império, em 221 a.C. Ao unir sete reinos em um país, o imperador Qin Shihuang (259-210 a.C. - Dinastia Chin) começou a unificar a muralha, aproveitando as inumeras fortificações construídas por reinos anteriores. Com aproximadamente três mil quilômetros de extensão à época, foi ampliada nas dinastias seguintes.
Com a morte do imperador Qin Shihuang, iniciou-se na China um período de agitações políticas e de revoltas, durante o qual os trabalhos na Grande Muralha ficaram paralisados. Com a ascensão da Dinastia Han ao poder, por volta de 206 a.C., reiniciou-se o crescimento chinês e os trabalhos na muralha foram retomados ao longo dos séculos até o seu esplendor na Dinastia Ming, por volta do século XV, quando adquiriu os atuais aspectos e uma extensão de cerca de sete mil quilômetros. Acredita-se que os trabalhos na muralha ocuparam a mão de obra de cerca de um milhão de operários (até 80% teriam perecido durante a sua construção, por causa da má alimentação e do frio), entre soldadoscamponesese prisioneiros.
A magnitude da obra, entretanto, não impediu as incursões de mongóis, xiambeis e outros povos, que ameaçaram o império chinês ao longo de sua história. Por volta do século XVI perdeu a sua função estratégica, vindo a ser abandonada a partir de 1664, com a expansão chinesa na direção norte naDinastia Qing.
No século XX, na década de 1980Deng Xiaoping deu prioridade à Grande Muralha como símbolo da China, estimulando uma grande campanha de restauração de diversos trechos. Porém, a requalificação do monumento como atração turística turismo sem normas para a sua utilização adequada, aliada à falta de critérios técnicos para a restauração de alguns trechos (como o próximo a Jiayuguan, no Oeste do país, onde foi empregado cimento moderno sobre uma estrutura de pedra argamassada, que levou ao desabamento de uma torre de seiscentos e trinta anos), geraram várias críticas por parte dos preservacionistas, que estimam que cerca de dois terços do total do monumento estejam em ruínas.